terça-feira, 6 de novembro de 2007
COMER MENOS AJUDA A VIVER MAIS
Comer (menos) para viver (mais)
Novo estudo revela porque a restrição de calorias pode levar a uma vida mais longa
VIDA (LONGA) SAUDÁVEL: Cientistas acreditam ter chegado a uma explicação para o fato da restrição calórica levar ao aumento da longevidade
Os cientistas já haviam descoberto há mais de 70 anos que um modo infalível de aumentar o tempo de vida dos animais é cortar sua ingestão de calorias diárias em uma média de 30% a 40%. Mas a questão que ainda faltava ser respondida era: por quê?
Agora, um estudo novo começa a revelar o misterioso mecanismo que, a partir da redução na ingestão de alimentos, protege as células contra o envelhecimento e as doenças relacionadas com o avanço da idade.
De acordo com o estudo publicado na revista “Cell”, a explicação desse fenômeno está relacionada a duas enzimas, SIRT3 e SIRT4, da mitocôndria (a “central elétrica” da célula que, entre outras funções, é responsável por transformar nutrientes em energia). Os pesquisadores descobriram que uma seqüência de reações provocadas pela diminuição de ingestão calórica eleva os níveis das duas enzimas, levando a um aumento da resistência dessas baterias celulares. Ao fortalecerem a mitocôndria, as enzimas SIRT3 e SIRT4 prolongam a vida das células, evitando a formação de pequenos buracos (ou poros) em suas membranas, que poderiam servir de entrada para proteínas que alavancam o processo de apoptose, ou seja, morte celular.
“Não esperávamos que a parte mais importante desse processo se passasse dentro da mitocôndria”, comenta David Sinclair, professor-assistente de patologia na Harvard Medical School e co-autor do estudo. “É possível que tenhamos encontrado reguladores do envelhecimento”.
Em 2003, o laboratório de Sinclair publicou um ensaio na revista “Nature” que descrevia o descobrimento de um novo gene que se ativava em uma célula de levedura em resposta à restrição de calorias. Sinclair apelidou o gene de “chefe do regulador de envelhecimento”. Desde então, sua equipe vem buscando um gene análogo que tenha um papel similar nas células dos mamíferos.(FONTE SCIAM.BRASIL)
Há muitos anos pesquisadores têm trabalhado para comprovar científicamente que a redução de calorias diárias é uma poderosa arma contra o envelhecimento. De fato, a dieta moderna é muito rica em gorduras, açucares e bebidas sem nenhum valor nutricional, os refrigerantes. A geração dos nossos avôs, bisavôs, tataravôs, alimentavam-se melhor e doenças causadas pela dieta hipercálorica não existiam. Hoje as pessoas são sedentárias e comem muito, pois temos a oferta dos mais variados tipos de alimentos, podemos escolher o que comer, e nossas escolhas nem sempre são saudáveis. A vida moderna trouxe muito conforto para a sociedade, como televisão com controle remoto, computador, celular, escada rolante e as pessoas não praticam exercícios físicos o que combinado com uma dieta muito calórica é = aumento de peso, diabetes, doenças cardíacas e hipertensão.
Claro,aqui nesse artigo, eu não estou proibindo ninguém de comer chocolate, algo que eu nunca poderia fazer, pois sou chocólatra assumida, mas ainda vale a lei do bom senso. Saber dosar bem as calorias entre as refeições, evitar beliscar e comer em pequenas quantidades seis vezes ao dia é uma atitude muito saudável e combinando exercícios físicos, ajuda a manter o peso e a emagrecer.
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