quarta-feira, 31 de outubro de 2007

PESQUISADORES CRIAM TRATAMENTO PARA CÂNCER ATIVADO POR LUZ


Pesquisadores da Universidade de New Castle, na Grã-Bretanha, dizem ter desenvolvido um tratamento para câncer ativado por luz ultravioleta.
O tratamento faria os remédios atingirem os tumores de forma mais eficiente, evitando que os tecidos saudáveis também sejam destruídos pelos anticorpos monoclonais, uma arma comum contra o câncer.


"É muito difícil fazer com que os anticorpos cheguem especificamente ao tumor. Eles acabam sendo levados para lugares onde não os queremos", disse Colin Self, que liderou a pesquisa.

Para resolver o problema, os cientistas criaram uma maneira de "disfarçar" os anticorpos com um óleo orgânico que faz com que eles só sejam ativados em contato com a luz.

Assim, logo que a luz ultravioleta é colocada sobre a região do tumor, os anticorpos começam a fazer efeito, deixando os tecidos saudáveis intocados.

Os primeiros testes foram realizados em ratos de laboratório com câncer de ovário. O tratamento acabou com a doença em cinco dos seis roedores testados.

Os testes clínicos em humanos devem começar no ano que vem, inicialmente em pessoas com câncer de pele.

Mesmo que as próximas fases de testes sejam bem sucedidas, ainda deve levar uma década para que o tratamento esteja amplamente disponível(Fonte BBC BRASIL)

Temos muito que comemorar com essa descoberta dos pesquisadores ingleses, pois os tratamentos atuais causam muito sofrimentos aos pacientes que são submetidos a sessões de radioterapia e quimioterapia que combatem as células tumorais mas afetam os tecidos saudáveis. O tratamento contra o câncer é muito doloroso para os pacientes que sofrem com nâuseas, enjôos, feridas na boca, diárreia e queda de cabelos. Muitos casos de câncer têm cura quando se inicia o tratamento precocemente, quanto mais tardio o tratamento as chances ficam reduzidas porque o câncer se espalha pelas células saudáveis e afeta orgãos vitais, o que leva a morte.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

BANANA CONTRA DIABETES


Banana para o diabetes
Variedade da fruta diminui produção de insulina em células pancreáticas de ratos


A banana-verde pode não ser a fruta preferida de muitos, mas é um aliado potencial na luta contra o diabetes tipo 2. A polpa da fruta cozida com casca e o amido dela isolado mostraram-se capazes de reduzir a liberação de insulina pelo pâncreas em ratos, o que indica que esses produtos podem ser usados no futuro em alimentos para a prevenção da doença.

O diabetes tipo 2 é caracterizado pela produção excessiva de insulina, hormônio regulador do metabolismo da glicose. Na maioria das vezes a ocorrência dessa doença está ligada à obesidade e ao sedentarismo.

Os efeitos da banana-verde sobre o organismo são o objeto de estudo de uma equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP). “Esta é uma fruta de baixo custo amplamente consumida pela população e que nunca obteve a atenção devida, por isso resolvemos estudá-la”, conta a química Giselli Cardenette, integrante do grupo.

Em sua tese de doutorado, defendida em outubro de 2006, a pesquisadora monitorou o efeito de rações contendo os produtos de banana verde sobre a digestão de carboidratos. No estudo, ratos foram alimentados durante 28 dias com rações contendo a massa da banana-verde (a polpa da fruta cozida com a casca) e o amido dela extraído. Essa dieta levou a uma queda na produção de insulina pelas células pancreáticas.

O principal componente da banana-verde é o amido resistente, que, em vez de ser digerido pelo organismo como glicose, vai direto para o intestino grosso, onde pode ser fermentado, produzindo ácidos graxos de cadeia curta, como o acetato, o butirato e o propionato.

Este último é o responsável por poupar as células pancreáticas, na medida em que diminui sua produção de insulina. “O esgotamento das células beta pancreáticas pode torná-las defeituosas, o que é um fator desencadeador de diabetes tipo 2”, afirma Cardenette. No entanto, o mecanismo de ação do propionato ainda está sendo estudado.

Com a epidemia da obesidade mundial, os médicos, nutricionistas e pesquisadores em geral resaltam sempre a importância da dieta saudável a base de frutas, verduras e carnes magras. Com essa pesquisa, podemos avançar muito para compreender um pouco mais da Diabete que a cada ano faz mais vítimas. Lembrando que evitar a doença é a melhor opção, então tenha uma dieta saudável e faça exercícios físicos regularmente.

ORKUT E A CIÊNCIA





O site de relacionamentos Orkut é alvo constantes de críticas e processos na justiça de pessoas vítimas de calúnias, difamação e injúrias e também há pedófilos, traficantes e pessoas que vendem produtos ilegais como remédios proibidos pelo ministério da saúde.

Porém, com toda a controvérsia em torno do Orkut, há muitas comunidades sérias que trazem variedades de assuntos, principalmente no campo cientifico. Nessas comunidades interagem pessoas ligadas ao meio das ciências da saúde; como: médicos, biomédicos, biólogos, pesquisadores, farmacêuticos, estudantes e pessoas interessadas nos avanços da ciência.

Navegando no site uma comunidade em especial, me chamou a atenção: Células Tronco, Mas o que são? As células-tronco possuem a capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido, como nervos, ossos, músculos, etc. Graças a esta capacidade, elas podem vir a ajudar na cura de diversas doenças que não podem ser tratadas de forma conveniente por outro método. São uma grande esperança para vítimas de doenças degenerativas, acidentes vasculares cerebrais, traumas na medula espinhal.

Há polêmica em torno das pesquisas e futuramente a terapia com as células embrionárias e porque elas são retiradas de embriões humanos que podem ser feitos justamente para isso com a fusão do espermatozóide com o óvulo e também por clonagem nos laboratórios.

A discussão ética e cientifica é muito acirrada, enquanto os pesquisadores do mundo todo lutam para aprovar as células tronco como terapia para cura de várias doenças que hoje são difíceis os tratamentos e os resultados não são muito positivos como o câncer, a igreja e muitos políticos vetam a pesquisa pela questão ética sobre o aborto e a clonagem.

A comunidade células tronco no Orkut traz muitas informações sobre as novas descobertas de pesquisadores, polêmicas e há a discussão entre a própria comunidade por meio de tópicos, o que é muito válido para a informação e a divulgação das células embrionárias.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

TER AMIGOS POBRES TRAZ FELICIDADE, DIZ PESQUISA


O velho ditado diz que dinheiro não compra felicidade, mas um estudo apresentado na reunião anual da Associação Sociológica Americana, na Filadélfia, mostrou que aqueles mais ricos que seus amigos, ou seus vizinhos, se sentem mais felizes.

Segundo a pesquisa liderada pelo sociólogo Glenn Firebaugh, da Universidade do Estado da Pensilvânia, a riqueza relativa é considerada mais importante do que a riqueza absoluta.

Os pesquisadores compararam idade, renda familiar total e sensação geral de felicidade de um grupo de americanos entre 20 e 64 anos de idade.

Os resultados mostraram que, quanto mais ricas em relação aos seus parentes e amigos da mesma idade, maior a tendência das pessoas a ser feliz.

Felicidade

"Nós concluímos com e sem controles de idade, saúde física, educação e outros sinais relacionados à felicidade que, quanto maior a renda dos outros, num mesmo grupo de idade, menor a felicidade", disse Firebaugh.

Segundo ele, de acordo com o resultado, é possível concluir que o atual crescimento econômico dos países ricos, como os Estados Unidos, é irrelevante para a felicidade geral.

"Em vez de promover a felicidade geral, o crescimento da renda pode promover uma corrida consumista em que os indivíduos consomem mais e mais só para manter um nível constante de felicidade", disse o sociólogo.

Apesar de a renda ser considerada um fator importante, a saúde física foi apontada como o principal fator de felicidade, segundo a pesquisa.(FONTE BBC BRASIL)

Aí, está um ótimo argumento para você meu caro amigo curtir sua amizade com pessoas menos favorecidas, pois elas costumam valorizar as coisas simples da vida e pequenos gestos de gentileza e atenção. O que acontece no mundo capitalista de hoje é que há uma corrida do consumismo o que causa infelicidade, tristeza e vazio. Se as pessoas não podem comprar um carro melhor, aquela roupa de grife, um tênis de marca acabam ficando tristes e até depressivas. O mundo é muito maior do que essa corrida eterna do "TER" quando deveríamos estar na corrida da caridade, de fazer a diferença com boas ações na vida das pessoas e no mundo. Michele

HIV Dá 'GOLPE DUPLO' NO CÉREBRO, DIZ PESQUISA


O vírus HIV pode desencadear deficiências de aprendizado e memória ao lançar um ataque duplo contra o cérebro, segundo uma nova pesquisa.

Já se sabia que uma glicoproteína (molécula composta de proteína e um ou mais carboidratos) chamada gp120, encontrada na superfície do vírus, podia matar células cerebrais ao prejudicar a química interna delas.

Mas o último estudo, feito por cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, mostrou que a glicoproteína também prejudica a produção de novos neurônios.

A gp120 teria esse efeito no hipocampo, uma região do cérebro de importância central para o aprendizado e memória.

Aparentemente, o mesmo efeito que prejudica a química interna das células também causa o efeito sobre a produção dos neurônios substitutos.

"É um golpe duplo no cérebro. A proteína do HIV causa danos cerebrais e impede que este dano seja reparado", disse o pesquisador Marcus Kaul, um dos responsáveis pelo estudo.

Demência

Os cientistas esperam que a pesquisa, realizada em cobaias, ajude nos esforços para encontrar novas formas de combater a demência associada ao HIV.

O sucesso de terapias anti-retrovirais - que conseguem manter a carga viral baixa - ajudou a reduzir a gravidade dos problemas mentais associados ao HIV nos últimos anos.

Mas isso estaria mudando, pois os portadores do HIV estão vivendo mais tempo.

Parte do problema é que as drogas anti-HIV enfrentam resistência para entrar no cérebro.

Para Keith Alcorn, editor do serviço britânico de informação sobre HIV, o NAM, "a descoberta de que o HIV afeta a proliferação de células-tronco no cérebro deve ampliar o temor de que pessoas com HIV podem estar indo bem com a terapia anti-retroviral, mas poderiam, ainda assim, ter risco maior de demência no futuro".

"Esta pesquisa é fascinante, mas está em um estágio muito inicial. Pode trazer benefícios para pessoas com HIV, mas isto ainda está a alguns anos de distância", disse, por sua vez, Vanessa Griffiths, diretora-clínica da instituição de caridade britânica voltada para portadores de HIV, Terrence Higgins Trust.

O estudo foi publicado na revista especializada Cell Stem Cell.(FONTE BBC BRASIL)

Nós sabemos que desde que a AIDS foi descoberta pelos cientistas na década de 80,vários avanços foram feitos, mas ainda não existe cura para o retrovírus HIV. Estamos lidando com um vírus muito complexo que além de destruir o sistema imunológico com a morte das células T que protegem nosso organismo, o HIV agora pode levar a demência. Apesar das novas drogas que melhoraram a vida dos portadores de HIV e das novas drogas que estão em teste na Europa, a AIDS é um epidemia e mata. Por isso a prevenção é muito importante. Nunca faça sexo sem camisinha e seringas compartilhadas com usuários de drogas; pois são dois comportamentos de alto risco para se contrair o vírus da AIDS.

Há muita polêmica em torno da AIDS, pois nos homossexuais ela é mais fácil de ser contraída, o que gera muita discriminação.

A única forma de não pegar é se cuidar. Reduza o número de parceiros sexuais e seja fiel ao marido ou a esposa, pois acredito que usando camisinha e sendo fiel é a melhor maneira de se proteger contra a aids através do contágio sexual.


Michele

CIRCULAÇÃO DO SANGUE PODE AJUDAR RACIOCÍNO, DIZ ESTUDO


O sangue pode ajudar as pessoas a raciocinar, além de exercer o conhecido papel de transportar nutrientes e oxigênio para as células do cérebro, sugere estudo de cientistas americanos.


Segundo pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a passagem do sangue pelo cérebro pode afetar a forma como os nervos transmitem sinais a outras partes do corpo, e pode regular a forma como a informação passa pelo cérebro.

Se a teoria for confirmada, esse conhecimento pode ser útil para tratamentos de doenças que afetam o cérebro, como mal de Alzheimer, esquizofrenia e epilepsia, que poderiam ser causadas por mudanças na rede de vasos sangüíneos que alimentam o cérebro.

"Muitas doenças neurológicas e psiquiátricas têm associação com alterações na vascularidade", disse Christopher Moore, do Instituto McGovern para Pesquisa do Cérebro do MIT.

"A maioria das pessoas acredita que os sintomas dessas doenças são uma conseqüência secundária de danos aos neurônios. Mas nós propomos que eles podem também ser um fator causal do processo da doença, e este conceito sugere tratamentos completamente novos", afirmou.

Na epilepsia, por exemplo, as pessoas costumam ter vasos sangüíneos anormais na região do cérebro onde o transtorno ocorre, e a hipótese sugere que este fluxo anormal pode induzir ao estabelecimento da epilepsia. Com isso, medicamentos que afetam a circulação do sangue podem ser uma alternativa aos tratamentos atuais.

Outros estudos mostram que mudanças no fluxo de sangue no cérebro afetam a atividade dos neurônios mais próximos, alterando como eles transmitem sinais uns aos outros. A teoria é sustentada por exames de ressonância magnética da parte do cérebro que representam as várias partes do corpo como dedos, braços e pernas.

Quando o fluxo de sangue passa pela área que representa a ponta do dedo, as pessoas parecem sentir um leve toque na ponta do dedo.

Para Moore, essas teorias oferecem uma forma totalmente diferente de observar o cérebro. "Ninguém nunca inclui o fluxo de sangue em modelos do processamento de informações no cérebro", disse o pesquisador do MIT.

Uma exceção é o filósofo grego Aristóteles, que acreditava que o sistema circulatório era responsável por pensamentos e emoções.(FONTE BBC BRASIL)

A cada dia a pesquisa médica avança mais, com essa nova descoberta dos pesquisadores sobre como a circulação do sangue influencia o raciocínio, a ciência ganha mais um aliado para tratar das doenças nervosas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. E assim que sabe chegar a uma cura dessas doenças que são degenerativas como a ezquizofrenia que confunde o mundo real e o fantástico e cujo tratamento é muito delicado. Michele

terça-feira, 9 de outubro de 2007

PESQUISA SUGERE QUE CASAMENTO FAZ BEM PARA SAÚDE


O casamento faz bem para a saúde do casal e dos filhos, segundo um levantamento sobre famílias feito pelo Departamento Nacional de Estatísticas do governo britânico divulgado nesta sexta-feira.

O levantamento concluiu que homens solteiros de até 35 anos têm risco de morte 50 % maior do que um homem casado, da mesma idade. No caso das mulheres, as casadas têm menos probabilidade de desenvolver doenças crônicas do que as solteiras.

Os dados mostram ainda que as crianças de pais casados que continuam a viver juntos, permanecem na escola, ou faculdade, por mais tempo - 78% das meninas e 69% dos meninos, em famílias de pais casados, permanecem como estudantes em tempo integral aos 17 anos.

Neste quesito, os filhos de mães solteira vêm em segundo lugar, com 59% dos garotos e 69% das meninas continuando a estudar em tempo integral aos 17 anos.

O estudo, que analisa o período entre 1996 e 2006, mostra que o número de casais que coabitam mas não são casados aumentou em 65% no país, alcançando 2,3 milhões. O número de casais casados caiu 4% no mesmo período, para 12,1 milhões.

O levantamento ainda mostra que, para a saúde das crianças, a estabilidade é a melhor receita. Crianças que vivem com os pais naturais - casados ou não - têm muito menos chances de desenvolver doenças a longo prazo do que filhos de mães e pais solteiros.

O número de casais coabitando é muito mais alto entre os jovens. E, entre 2001 e 2003, 21% das mulheres entre 25 e 29 anos afirmaram já ter coabitado antes dos 25 anos de idade. Esta proporção cai para 1% entre as mais velhas.

Dados da Inglaterra e do País de Gales sugerem que se a tendência continuar, o número de pessoas com menos de 40 anos coabitando vai ultrapassar o número de casados, na mesma faixa etária, até 2014.

Fonte (BBC Brasil)

De acordo com essa matéria da BBC BRASIL, é uma ótima notícia para as devotas de
Santo Antônio, que agora podem contar com a ciência ao seu favor.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

A DEFINIÇÃO DA COR DOS OLHOS DAS CRIANÇAS


Como e quando se define a cor dos olhos da criança?

A cor dos olhos depende do grau de pigmentação das íris por uma substância acastanhada, chamada melanina. Se houver pouca quantidade de melanina, as irís apresentam uma coloração azul. Isso se dá por causa da exposição direta das pequenas veias azuladas que as irrigam. Quanto maior a quantidade, mais acastanhadas ficam as íris, que passam da cor azul para a verde e, então, castanha. Os olhos pretos, na verdade, são castanho-escuros. A cor dos olhos se define, geneticamente, da mesma forma que a cor da pele e a dos cabelos. Olhos escuros nos pais podem gerar olhos claros nos filhos, se os pais tiverem familiares com olhos assim. O contrário pode também ocorrer. Como a cor dos olhos depende da ação de mais de um gene, pais com olhos parcialmente claros (verdes) podem gerar filhos com olhos menos claros, se as crianças herdarem mais genes que produzam melanina. Normalmente, os recém-nascidos têm pouca melanina nas íris, que podem ter uma cor acinzentada no nascimento. A pigmentação definida, geneticamente, ocorre aos poucos. Por isso, algumas crianças nascem com olhos claros, que escurecem mais adiante. É difícil estabelecer o tempo exato para a pigmentação completa em cada pessoa. Mas, depois dos 5 anos de idade, é pouco provável que ocorram mudanças significativas na cor dos olhos da criança. (Fonte Revista Crescer)

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

PESO SAUDÁVEL AJUDA LONGEVIDADE, DIZ ESTUDO


Manter um peso saudável pode ajudar as pessoas a terem uma vida mais longa ao limitar a exposição do cérebro a insulina, de acordo com com cientistas nos Estados Unidos.

Um estudo com ratos de laboratório descobriu que a redução dos sinais de insulina dentro das células do cérebro aumenta a longevidade.

Em artigo na revista Science, os pesquisadores disseram que adotar estilo de vida e peso saudáveis leva a uma redução dos níveis de insulina em seres humanos e pode ter o mesmo efeito.

Segundo especialistas, se isto for comprovado, a insulina será apenas um dos muitos fatores, tais como genes, que influenciam a longevidade.

Proteína IRS2

Pesquisas anteriores em moscas de frutas e parasitas intestinais sugeriram que reduzir a atividade do hormônio insulina, que regula os níveis de açúcar no sangue, pode aumentar a longevidade.

O mais recente estudo examinou os efeitos de uma proteína, IRS2, que transmite os sinais da insulina até o cérebro.

Ratos que tinham a metade da proteína tiveram vida 18% mais longa do que os ratos normais.

Apesar de ter peso excessivo e altos níveis de insulina, os ratos tinham maior atividade quando ficavam mais velhos, e seu metabolismo de glicose faz lembrar o de ratos mais jovens.

Os pesquisadores disseram que os ratos geneticamente modificados viviam mais tempo porque doenças letais, como câncer e problemas cardiovasculares, estão ocorrendo mais tarde por causa da redução do sinal de insulina no cérebro, embora os níveis de insulina em circulação sejam altos.

Segundo eles, no futuro, pode ser possível formular drogas que reduzam a atividade do IRS2 para reproduzir o mesmo efeito, embora eles tenham que ser específicos para o cérebro.(Fonte BBC)